Caminhos da Psicanálise

Clínica Caminhos da Psicanálise atendimento e supervisão presencial e on-line

A vida que se tem não cabe na vida que se leva

“Uma análise avança descobrindo o quanto a vida que se tem não cabe na vida que se leva”. “Freud denomina pulsão essa exigente presença sem corpo, na morada do eu. É um conceito mítico, segundo ele, exatamente por nomear aquilo que acontece fora dos limites do dizível. A hipótese freudiana do inconsciente sustenta, porém, que apesar …

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Risco de voltarmos à mesma “leviana festividade suicida”.

O corpo que ganha expressão na clínica psicanalítica não é o corpo biológico. Desse, a medicina cuida, prescreve, dá receitas. A psicanálise lida com um outro corpo: subjetivo, singular, linguageiro. Corpo desejo, erógeno, tomado pela libido, pelo gozo. Para Lacan, nascemos como se fossemos um “pedaço de bife com olhos”. É no processo de inserção …

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A transgressão do humor em um mundo sem graça!

O humor é uma das formas de enfrentamento do Real, do mal-estar da civilização. Freud escreveu dois textos sobre o tema: “O chiste e sua relação com o inconsciente” [1905] e “O humor” [1927]. No primeiro, coloca o chiste como uma das formações do inconsciente. Mostra suas implicações ademais da questão cômica. No segundo, estabelece …

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Do mal(dito) ao bem(dito)

Do mal(dito) ao bem(dito) Recentemente, ao dar uma entrevista ao programa “Benção da Manhã”, da Tv Aparecida, lembrei-me do livro “Lacan Elucidado”, de Jacques-Alain Miller, quando diz: “Na análise não se dá bençãos, ‘ensina-se’ a dizer bem aquilo de que se fala, aprende-se um bem-dizer”. As bênçãos sempre estiveram presentes em diferentes culturas e expressões …

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Não fui eu!

Não fui eu… Retificação subjetiva é quando o sujeito sai da posição de Adão – “não fui eu”, “não é minha culpa”, “coitadinho de mim” – e passa a se implicar na sua queixa. No livro “Lacan Elucidado”, Jacques-Alain Miller pontua que é “a passagem do fato de queixar-se dos outros para queixar-se de si …

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Armaduras para enfrentar a vida

“Morramos dentro da armadura, como diz o rei Macbeth.” (Sigmund Freud) Freud, em março de 1910, bem antes de sua morte – que ocorreu em setembro de 1939 –, escreveu uma carta a um de seus melhores amigos, Oskar Pfister, pastor protestante da Suíça, na qual confessa seu medo de ter que enfrentar, em algum …

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Ciúme: tempero ou veneno?

O excesso de ciúme pode acabar com qualquer relacionamento, e só quem o sente na pele sabe o grande sofrimento e tortura que causa. Um pouco de ciúme pode ser considerado um tempero na relação a dois, funcionando como poderoso afrodisíaco capaz de manter a motivação para a conquista. Nas situações de ameaça, pode indicar …

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Vivendo uma “imagem”

Imagem é uma espécie de “retrato projetado”, geralmente melhor que o original; é um tipo de fachada fabricada para se oferecer aos outros. Essa imagem pretende, em princípio, aparentar uma pessoa diferente do que se é. Funciona como um espelho distorcido, que necessita do “eu” para existir, mas que não lhe é fiel, pois valoriza …

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A “linguagem” dos sintomas

São muitas as pessoas que manifestam sua ansiedade através de um mal-estar orgânico. A mente angustiada pode fazer seu  protesto por meio do corpo. Ao contrário do que se costuma pensar, o sintoma muitas vezes é “efeito” e não “causa” do sofrimento. Alguns parecem “pedir” para serem interpretados e compreendidos. É sempre muito importante saber …

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O que se espera de um analista?

No início de um tratamento psicanalítico, é muito natural o paciente ficar apreensivo: “Será que poderei falar sobre tudo aqui?” “O que contarei ficará apenas entre nós?”. A liberdade de dizer “tudo o que lhe vem à mente”, sem censura, sem programar nem organizar nada, é combinado desde o começo. Porém, mesmo assim, a pessoa …

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O que se espera de uma análise?

No momento em que  alguém pensa em procurar um psicanalista,  surgem inúmeras fantasias sobre como funciona o trabalho desse profissional. Na realidade, tudo o que é novo e pouco familiar gera angústia – o primeiro dia num emprego, o início de um curso, a visita a um país estrangeiro, o começo de um relacionamento etc.  …

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Histeria: a análise de Freud

Um encontro quase silencioso entre Dali e Freud. A não abundância de palavras deu espaço a outro tipo de diálogo: o do olhar Recentemente, ao assistir a peça de teatro “Histeria”, lembrei-me do poeta brasileiro, Manoel de Barros. Em um de seus poemas, ele diz que a arte nos ajuda a transver o mundo: “o …

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